quarta-feira, 30 de março de 2016

Fera

Veja Mais




Cortejo FERA de Umuarama

De repente todos despertam e se vêem em sua singularidade, fazendo parte de uma grande massa, ao mesmo tempo que embeleza plasticamente o momento, cortejando, coreografando, encenando, cantando, introduz uma marca de individualidade.

Professor Ronel Corsi



--------------------------------------------------------------------------------

No último dia de oficinas, 24 de junho de 2006, dia de São João, o cortejo das oficinas fecha o III FERA, evento sempre marcante para todos os envolvidos
Os docentes, tanto de oficinas para alunos quanto para professores, prepararam seus alunos para o cortejo, que culminou com a apresentação de um maravilhoso show popular da cultura brasileira. Onde a mescla de raízes regionais, sonoridades da música e percussão, onde todos os participantes destas oficinas em artes visuais, teatro e música formaram um espetáculo único com figurinos, maquiagem, expressões corporais, percussão e vocais.
O cortejo inicia-se com todos seguindo um “abre alas” de artistas pedagógicos. Alunos, professores, docentes acompanham e mostram-se, ora como platéia, ora como integrantes no trajeto percorrido.
A sensibilidade estética visual cultivada pelo fazer manual, através do figurino, sua leveza e cor, combinado a adereços em chapéis, fitas e indumentárias mostradas no cortejo pela oficina “Artes Visuais no Universo das Festas Populares” da docente Rejane Nóbrega, proporcionou profundo conteúdo de história, lendas, mitos, nomenclatura popular, técnicas, regras e cuidados, problemas e soluções, padrões visuais, glossário, materiais e acessórios”, para que os professores possam dar continuidade em suas escolas.
A oficina “Interatividade com os Parangolés de Hélio Oiticica” da docente Letícia de Oliveira Brasileiro, os alunos apanharam seus parangolés (bandeirolas ) constando frases e palavras, vestidos com capas fantasias, deram abertura as suas criatividades gestuais, dançaram e completaram com alguns detalhes livres, desfilando no cortejo.
A oficina “Metodologias para o Ensino do Teatro”, do docente Robson Rosseto, oportunizou aos educadores através da prática teatral uma reflexão aprofundada e atualizada do papel do teatro na formação do aluno, para que este possa vir a ser um agente transformador no processo ensino aprendizagem. Mediante a reflexão sobre questões pertinentes ao ensino do teatro, a oficina foi predominantemente prática no cortejo, com os professores/alunos caracterizados em seus figurinos de criação própria.
A oficina “Percussão Ritmos da Bahia” dos docentes Paulo Cezar Oliveira de Jesus e Josefa Aparecida da Silva Apolinário, ofertada a alunos, que mostraram suas habilidades através do manuseio dos instrumentos musicais de percussão, destacando e mantendo o cortejo do inicio ao fim com muita criatividade. O interesse pela cultura afro-brasileira e dos ritmos fluentes da Bahia tais como: axé, samba duro, samba reggae e ritmos tradicionais populares como cirandas, cocos, fandangos e outros.
O encontro da oficina de grande porte “Cavalhadas” a princípio abrilhantando com seus figurinos e movimentos gestuais, teatralizando a época medieval, com seus cavalos e pernas de pau subindo para a concentração, integrando-se às outras linguagens de arte.
A oficina “O Despertar Musical na Escola”, do docente José Hélio Santana, fazendo-se maestro do público que interagia com a percussão. Foi muito divertido. Como o objetivo da oficina era capacitar o educador com informações e vivências musicais que o levaram contemplar a música em sua prática pedagógica. Com instrumentos construídos na oficina, como: pau de chuva, berimbau e tambores, praticadas durante a concentração do cortejo vislumbrando possibilidades de ritmos possíveis a ser motivos de experiências na escola.
A oficina Arte e a Paisagem Urbana” proporcionou uma reflexão do espaço urbano através da produção de trabalhos artísticos. Com assuntos ligados às artes visuais bem como a diversas áreas do conhecimento. Conciliando com a complexidade do espaço urbano destacando-se no itinerário do cortejo onde pudemos ver inúmeras interferências nas árvores, postes e bancos, até mesmo nas esculturas de do artista João Mouro, sofrendo interferências dirigidas pelos professores/alunos do docente Willian Wagner Machado.
A todos os participantes docentes, coordenadores, Núcleos Regionais de Educação, alunos, professores, enfim, a todos os envolvidos, equipe do som, etc. Em especial agradecemos aos performáticos e a finalização da ciranda e cantos da professora Rejane Nóbrega, Andrea Bernardini, da oficina “Sensibilização Musical” e o apoio da professora Lara Janek Babbar da oficina “A criatividade na Voz Falada e Cantada sem Fronteiras” e os preparativos em ritmos de cirandas dos docentes Raymundo de Souza Rolim Filho e Elaine Bastos e seus alunos da oficina “Pé na Estrada – Iniciação em Composição/Interpretação Musical”.
Finaliza o cortejo de Umuarama uma brilhante figura do FERA , o poeta/aluno Ney Souza Lima, da cidade de São Jorge do Patrocínio – Pr. Com uma declamação da poesia de sua autoria : Gralha azul.

PARABÉNS A TODOS
Coordenação pedagógica
Veja Mais