domingo, 13 de novembro de 2011

Olhar em Construção:Lançamento do Livro sobre os Anarquistas da Colônia Cecília em Palmeira_1890 à 1894



Anarquista, de Afonso Schmidt, cuja primeira edição saiu em 1942, e foi lembrado em dois livros de ZEntre 1853 e 1886, cerca de 20 mil imigrantes chegaram às terras paranaenses, a maioria para trabalhar na pecuária e nas fazendas de café. Dentre eles, no entanto, havia seis italianos que buscavam um futuro diferente do almejado por seus compatriotas. Mais do que deixar para trás as agruras impostas pela miséria que castigava sua pátria, o grupo formado pelo filósofo e cientista Giovanni Rossi, pelo casal Catharina Benedetti e Achille Dondelli, Lorenzo Arrighini, Giacomo Zanetti e Evangelista Benedetti, irmão de Catharina, imigrou para o Brasil com a intenção de desenvolver a mais importante experiência anarquista da história do país, a Colônia Cecília, que durou de 1890 a 1894 na cidade de Palmeira, no sudeste do Paraná.O anarquismo no Brasil ganhou força com a grande imigração de trabalhadores europeus entre fins do século XIX e início do século XX. Em 1890 Giovani Rossi tentou fundar em Palmeira, no interior do Paraná, uma comunidade baseada no trabalho,na vida e na negação do reconhecimento civil e religioso do matrimônio,(o que não significa, necessariamente,"amor livre"),denominada Colônia Cecília. A experiência teve curta duração.O projeto idealizado por Rossi foi tema de diversas obras, a começar por Colônia Cecília - Romance de uma Experiência élia Gattai - Anarquistas, Graças a Deus e Città di Roma -, em que a autora reconstitui a chegada dos Gattai ao Brasil para participar da Colônia Cecília. A história definitiva, no entanto, só se tornou conhecida após a conclusão da pesquisa realizada por mais de uma década pelo médico paranaense Cândido de Mello Neto, publicada no livro O Anarquismo Experimental de Giovanni Rossi - De Poggio al Mare à Colônia Cecília.em 1997.
Estivemos representantando a familia(Corsi),na tarde do último sábado 05 de Novembro de 2011,no Sítio Minguinho em Palmeira, Região dos Campos Gerais,o livro Colônia Cecília que retrata os passos do Anarquismo no Brasil.
Com comemoração relacionada ao lançamento do Livro com a presença de pessoas do Municipio de Palmeira,bem como apresentação do Coral Municipal cantando os hinos:Nacional o do Paraná e o Hino da Palmeira.Também abrilhantando a momento representantes da Região dos Campos Gerais e autoridades Política
Na Pesquisa, Bach afirmou que utilizou relatos de testemunhas oculares, como os vizinhos do Sítio Minguinho onde ficou sediado o grupo. “O Sítio Minguinho está em festa e a historia agradece a colônia Cecília.Essa foi a única experiência anarquista realizada no Brasil e a mais conhecida do mundo.Familias que até hoje tem representantes mantendo o sobrenome: Dusi,Mezzadri,Capraro, Agottani,Zanetti,Benedetti,Corsi entre outros.O autor do livro Arnoldo Bach também proporcionou no Sitio Minguinho um espaço para expor um acervo iconográfico representando as familias, bem como, costumes da culinária, até mesmo o fogão de lenha usados naquele período. Mesmo depois de um século de sua dissolução os mitos em torno dela sobrevivem. Dezenas de pessoas em torno de seus quatro anos de existência passaram por ela” disse:Arnoldo Bach que organizou de forma cronológica refazendo toda a história dos anarquistas desde sua chegada até o período em que quase assumiram o poder, demorando três anos para ser concluído trazendo o resgate envolvente de uma organização de famíliares em uma Colônia em Palmeira, mostrando um momento de um período e das marcas deixadas na história.
Pessuti, o ex governador do Paraná, fez o preambulo do livro, relatando que “o que este resgate histórico significou com clareza e propriedade a história dos nossos irmãos italianos que para cá vieram trazendo a força de seus braços para o desenvolvimento da região.



Sobre o trabalho do autor, o ex-governador disse que “há pessoas que trabalham para aquele dia ou ano e são importantes. Há aquelas que trabalham para um período de vida e são muito importantes e há aquelas que trabalham por toda uma vida. Essa são imprescindíveis. E assim é o nosso Arnoldo Bach que deixa um legado para nossos filhos e netos” concluiu.

Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis.

Bertold Brecht
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Primeira colônia italiana anarquista da América do Sul recebe homenagem


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02/04/2009
Foto: Anarcoefemèrides
A primeira colônia italiana anarquista da América, criada por Giovanni Rossi, em 1890, no município de Palmeira (PR), será homenageada com uma programação especial

A comunidade italiana de Palmeira, município localizado a 83 km de Curitiba, no Paraná, homenageia, de 1º a 8 de abril de 2009 a Colônia Cecília, local onde foi implantada a primeira colônia Anarquista na América do Sul. A programação atendeu à lei municipal instituída em julho de 2008, que definiu o dia 1º de abril como a data comemorativa à fundação do grupo colonial. No dia 1º de abril foi realizada uma  palestra "Um Episódio de Amor na Colônia Cecília”, ministrada pelo professor Dr. Miguel Sanches Neto, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O evento foi realizado no Colégio Estadual D. Alberto Gonçalves (Rua Santos Dumont, 268, tel (42) 3252-3596), às 19h30min. Também no dia 1º de abril de 2009 foi aberta a exposição "Colônia Cecília - Uma Experiência Anarquista em Palmeira", às 9h, aberta para  visitas até oito de abril de 2009.  .
Os imigrantes italianos anarquistas chegaram à região – que já era povoada por ricos fazendeiros portugueses, antigos bandeirantes paulistas, caboclos e negros descendentes de escravos – em 1890, chefiados por Giovani Rossi, agrônomo italiano natural de Pisa. O objetivo era implantar em Palmeira a primeira Colônia Anarquista da América. A mesma fracassou, por motivos internos e externos, e os imigrantes italianos se transferiram para várias regiões do Brasil, contribuindo, assim, para o surgimento do movimento sindical no país..

Abaixo video de direção de Fernando Mazzuco
Museu da Língua Portuguesa promoveu leitura
dramatizada de Colônia Cecília, de Renata Pallotini
Emilio Fontana dirigiu a leitura desta peça que conta a história real de uma colônia anarquista, fundada do princípio do século passado no Paraná.
O Museu da Língua Portuguesa, espaço cultural do Governo de São Paulo, administrado pela Poiesis, Organização Social de cultura, promoveu na terça-feira, 26 de outubro, uma leitura dramatizada do texto Colônia Cecília, de Renata Pallottini
.













Definição
Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável.
O anarquismo é contrário a existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado.
Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina, responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.
O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que escreveu a obra "Que é a propriedade?" (1840).


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Karl Marx defendia a revolução do proletariado contra a burguesia, a tomada do poder e a construção de uma sociedade socialista. Marx dizia que isto só seria possível em um país onde o capitalismo já estivesse em um estágio avançado e onde o operariado, trabalhadores da indústria, tivesse uma mentalidade revolucionária. Essas concepções vinham do fato de que apenas num país onde o proletariado adquirisse uma consciência revolucionária, poderia-se concretizar o levante que criaria a ditadura do proletariado.
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Um Abraço: Ronel Corsi

LICAR:Artes Plástica
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